terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Escuta Essa.

Part of me
(Katy Perry)

Days like this I want to drive away
Pack my bags and watch your shadow fade
You chewed me up and spit me out
Like I was poison in your mouth
You took my light, you drained me down
But that was then and this is now
Now look at me

This is the part of me
That you're never gonna ever take away from me, no
This is the part of me
That you're never gonna ever take away from me, no
Throw your sticks and your stones
Throw your bombs and your blows
But you're not gonna break my soul
This is the part of me
That you're never gonna ever take away from me, no

I just wanna throw my phone away
Find out who is really there for me
You ripped me off, your love was cheap
Was always tearing at the seams
I fell deep and you let me down
But that was then and this is now
Now look at me

This is the part of me
That you're never gonna ever take away from me, no
This is the part of me
That you're never gonna ever take away from me, no
Throw your sticks and your stones
Throw your bombs and your blows
But you're not gonna break my soul
This is the part of me
That you're never gonna ever take away from me, no

Now look at me, I'm sparkling
A firework, a dancing flame
You won't ever put me out again
I'm glowing, oh whoa
So you can keep the diamond ring
It don't mean nothing anyway
In fact you can keep everything
Yeah, yeah
Except for me

This is the part of me
That you're never gonna ever take away from me, no
This is the part of me
That you're never gonna ever take away from me, no
Throw your sticks and your stones
Throw your bombs and your blows
But you're not gonna break my soul
This is the part of me
That you're never gonna ever take away from me, no

This is the part of me, no
Away from me, no
This is the part of me, me, me...
No
Throw your sticks and your stones
Throw your bombs and your blows
But you're not gonna break my soul
This is the part of me
That you're never gonna ever take away from me, no

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A little tired... Mas não o suficiente pra parar.

Um cansaço inexplicável domina meu corpo e por um momento me vejo parada no meio da estrada, me viro para trás e vejo que o percurso que já andei foi demasiadamente longo e isso explica grande parte do meu cansaço. Me sento à beira da estrada para recuperar o folego, tenho que fazer valer a pena todo o esforço já feito, não posso deixar meu corpo me trair, preciso erguer a cabeça pra seguir em frente, já cheguei mais longe do que alguns pensaram que eu fosse, até eu mesmo por um momento duvidei que chegasse onde estou. Sendo assim posso ir muito mais além. Esforços anteriormente não recompensados poderiam explicar melhor esse meu cansaço... É, estou esperando recompensas a muito tempo, mas elas virão. 
Por isso me levanto, sacudo a poeira da estrada e mais uma vez retomo à minha caminhada, que será longa e existirão tropeços, eu sei.
Mas haverão muitas recompensas ao logo dela...

terça-feira, 26 de junho de 2012

Escuta essa.

Gerânio
(Marisa Monte)




Ela que descobriu o mundo
E sabe vê-lo do ângulo mais bonito
Canta e melhora a vida, descobre sensações diferentes
Sente e vive intensamente

Aprende e continua aprendiz
Ensina muito e reboca os maiores amigos
Faz dança, cozinha, se balança na rede
E adormece em frente à bela vista

Despreocupa-se e pensa no essencial
Dorme e acorda

Conhece a Índia e o Japão e a dança haitiana
Fala inglês e canta em inglês
Escreve diários, pinta lâmpadas, troca pneus
E lava os cabelos com shampoos diferentes

Faz amor e anda de bicicleta dentro de casa
E corre quando quer
Cozinha tudo, costura, já fez boneco de pano
E brinco para a orelha, bolsa de couro, namora e é amiga

Tem computador e rede, rede para dois
Gosta de eletrodomésticos, toca piano e violão
Procura o amor e quer ser mãe, tem lençóis e tem irmãs
Vai ao teatro, mas prefere cinema

Sabe espantar o tédio
Cortar cabelo e nadar no mar
Tédio não passa nem por perto, é infinita, sensível, linda
Estou com saudades e penso tanto em você

Despreocupa-se e pensa no essencial
Dorme e acorda

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Querida infância



Diferentemente da infância vivenciada nos dias atuais a minha foi muito saudável e ora ou outra me pego relembrando bons momentos dos quais eu não me importaria de reviver. Algumas lembranças doces que o tempo não consegue levar e que nem estão ligadas a nada muito importante, mas que de alguma forma e não sei por que estão me acompanhando por estes anos todos.

Eu me lembro da escola e do quão era divertido estar com meus amiguinhos, da educação física e até das aulas de matemática.
Lembro de jogar os tênis nas árvores para derrubar os tamarindos e depois pedras para derrubarmos os tênis. hehehe Fazíamos bolas de meias velhas e voltávamos para casa com as camisetas imundas de tanta sujeira. Brincávamos de 'pezinho' no pátio e todos (mesmo quem não conhecíamos) que estavam por perto acabavam entrando pra brincar também.
Lembro-me da minha mãe saindo pra trabalhar e me deixando na casa da minha avó...
Nas tardes na casa de vovó eu lembro do cheiro de café no final da tarde e de como ela jantava cedo.
Lembro das brincadeiras na calçada com a criançada da rua; elástico, pega- pega, esconde- esconde, barra bandeira era uma correria só. E quando chovia juntava um monte de gente pra ir procurar bicas disponíveis.
No quintal me esquivava pra vovô não me descobrir brincando de piscina no tanque e subir na árvore de seriguela era o melhor daquilo tudo. Eu nem vou falar das surras que levei por sujar a água do tanque e por quebrar os galhos das árvores. 
Nos fins de semana podia acordar mais tarde, mas levantava a tempo de receber o sol da manhã na calçada, brincava com o cachorro na rua e entrava pra tomar o café que mainha fazia. Na maioria das vezes ia comer assistindo desenhos animados (ainda faço isso hehe) e passava o resto do dia brincando... video game? computador? O máximo de tecnologia que eu tinha era o mini game que fazia mainha se irritar com as musiquinhas repetitivas.
Uma vez brincando de cantora com um pedaço de pau na mão numa calçada alta me desequilibrei e cai, fui parar no hospital com o palato perfurado... minha mãe enlouqueceu... eu achei que o remédio que me deram foi o mais delicioso que eu já tomei.  Já quis quebrar meu braço de propósito, pois achava lindo o gesso todo assinado. Passei dois dias internada no hospital e foi a primeira vez que eu dormi fora de casa, foi uma aventura.
Tinha medo de escuro e de assombração, hoje em dia não tenho mais medo do escuro.

Minha querida infância, sinto saudades.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Antigamente funcionava.

Chorar antigamente funcionava...
Minhas lágrimas conseguiam lavar minha alma. Mas agora não adianta, essas lagrimas que não me servem de nada continuam a sair sem propósito e parecem não ter fim. Um dia feliz e elas caem pela emoção de um bom momento... Em dias comuns assistindo a um mero episódio na TV e elas estão de prontidão, nos momentos de raiva é claro que elas estarão presente. Paro pra pensar em tudo que acontece e isso também as faz jorrar.
E de que adianta? Antes vinha o alívio e hoje não mais.
Sequem lágrimas minhas ou seque você, medíocre coração. Boa ideia! Seque você, coração e não estremeça mais por motivos tão corriqueiros. Endureça agora mesmo e continue a bater apenas por mim que te dou abrigo.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Não escreverei nada de mais, pois se o fizesse só sairia gritos, socos e 
vasos quebrados em paredes inocentes.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Escuta essa.

Velha e louca
(Mallu Magalhães)



Pode falar que eu não ligo,Agora, amigo,Eu tô em outra,Eu tô ficando velha,Eu tô ficando louca.
Pode avisar que eu não vou,Oh oh oh...Eu tô na estrada,Eu nunca sei da hora,Eu nunca sei de nada.
Nem vem tirarMeu riso frouxo com algum conselhoQue hoje eu passei batom vermelho,Eu tenho tido a alegria como domEm cada canto eu vejo o lado bom.
Pode falar que eu nem ligo,Agora eu sigoO meu nariz,Respiro fundo e cantoMesmo que um tanto rouca.
Pode falar, não me importaO que tenho de tortaEu tenho de feliz,Eu vou cambaleandoDe perna bamba e solta.
Nem vem tirarMeu riso frouxo com algum conselhoQue hoje eu passei batom vermelho,Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom.

sábado, 10 de março de 2012

Conversando com meus botões

Aquele momento que minha música não incomoda ninguém. Aquele momento que eu consigo escutar meus pensamentos. Aquele momento que estou sozinha, mas me sinto em muito boa companhia.
Aquele momento que não há dores de saudades, muito menos de remorsos... Sem pesamentos negativos ou qualquer tipo de repreensão, mas sim reflexão. Sou eu comigo mesmo, eu e minha melhor amiga, um elo indestrutível, um amor incondicional, infinito e mútuo.  Certo e errado, nenhum pudor... Tudo é permitido. O lá fora não existe e as conversas são muito agradáveis... é assim que venho me sentindo e querendo me sentir. Tenho vontade de estar comigo e a presença de outros me incomodam um pouco. Houve o tempo que queria pessoas perto de mim, hoje fico feliz por ser um pouco sozinha. Aprecio cada momento que fico em minha companhia... as amizades virtuais estão me bastando... o contato físico já não me faz tanta falta.. com tanto treino involuntário acabei por aprender.
Será isso bom ou ruim? Não estou em busca desta resposta, mas me pego as vezes a me perguntar. Não me respondo e logo a pergunta vai embora.
Não sou perfeita então não me sinto a volta da perfeição, mas assim não me sinto coagida, monitorada, avaliada e reprovada. Se algo dá errado, corrijo ou não.
Não preciso sustentar sorrisos que nem quero dar, não preciso segurar lágrimas que querem ir embora por qualquer motivo bobo e estas conversas me fazem muito bem e a minha companhia me faz muito bem.
Algo momentâneo? Isso eu não sei... se for ou não estarei aproveitando o momento comigo mesmo.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Perdão

Ao longo da minha vida tive várias opiniões sobre o perdão, uma delas é que o perdão era uma ato que nós seres humanos não tínhamos tal propriedade. Na época, para mim, o ato de perdoar era algo pertencente somente à Deus, nós pecadores no máximo poderíamos desculpar alguém, talvez tal pensamento tenha surgido por ouvir tanto que "perdoar é divino". Hoje discordo disso, discordo de mim mesma e penso que perdoar é humano, afinal, pra que viver com rancores no coração?! O perdão é uma atitude nobre que o ser humano tem para consigo mesmo e para com o próximo.
Mas afinal o que é perdoar? É fingir que nunca nada aconteceu e voltar a viver como antes?
Eu acredito que você pode perdoar alguém e conviver bem com esta pessoa independentemente de você continuar a conviver com a mesma ou não. Se você o perdoou significa que você já não tem receios de que aquilo venha voltar a acontecer, mas sempre quando ocorrem 'erros' em nossas vidas é natural que nós desejamos de alguma maneira corrigir o que ficou errado para que o erro não volte acontecer.
Muitas pessoas defendem o ponto de vista de que se você perdoa você tem que voltar a viver exatamente como era antes, se não é assim não é perdão. Mas essa é uma decisão só sua. Se você tem um relacionamento com alguém e é traído, por exemplo, você pode perdoar e voltar a viver o relacionamento que você tinha antes com essa pessoa, se você perdoou significa que você acredita que o erro não irá acontecer novamente. Mas você pode também perdoar e querer tentar novos horizontes. Se você quer seguir um novo caminho na sua vida não significa que você não perdoou quem antes te fez mal, significa que você quer continuar a viver e é só. Simples assim.

sábado, 21 de janeiro de 2012

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Há pessoas no mundo de coração muito pequeno, que quando conhecem novos amigos parece que precisam retirar os antigos do peito para que caibam os novos.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Inércia...

Inércia: Primeira lei de Newton, que diz que todo corpo em movimento tende a permanecer em movimento e todo corpo em repouso tende a permancer em repouso.

Vejo o sol nascer e morrer todos os dias e as núvens se movendo como desenhos animados em camera lenta. Isso me faz acreditar que os dias estão passando... cada vez mais rápido. Não, a idade se avançando não me faz mais acreditar que o tempo passa. O movimento do outro é que me mostra que o tempo não parou... o tic tac do relógio não me incomoda mais.
Vejo vitórias, vejo sonhos realizados, vejo os carnavais passando... vejo tudo acontecer da minha janela e parece tudo ter um sabor único... eu consigo sentir o sabor de algumas das coisas que eu vejo acontecendo no retrato dinâmico que está pendurado na parede do meu quarto...
Às vezes isso me faz sorrir.. Ah é tão bom sorrir.
Continuem vencendo, por favor! Eu preciso continuar sorrindo.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Sofrer por antecipação

Sofrer por antecipação, este é o destino de quem sofre de ansiedade.
O problema ainda não aconteceu e talvez nem venha acontecer, mas a dor já existe, já foi pré fabricada e está em plena utilização... são cabelos sendo arrancados, unhas sendo roídas, vontades inexplicáveis de chorar. Não, não adianta pedir pra não pensar na causa que nos provoca tanto desespero, não pararemos de pensar, isso não está sob nosso controle. Não adianta dizer que não precisa ficar triste por que dará tudo certo, nós sabemos e a gente já teve o 'ensaio' das lágrimas do sucesso também, ou achas que nós só  nos antecipamos para o que é triste? Engana-se quem pensa assim... Também ficamos extremamente felizes por coisas que não aconteceu... são planos e planos, sorrisos, lágrimas de felicidades, coração a mil, como se um filho primogênito estivesse sendo entregue em suas mãos pela primeira vez. Mas aí você pode pensar que quem sofre por antecipação tem momento muito bons, já que se consegue ficar tão feliz só com planos. Como todo ser humano, sim temos momentos muito felizes e que bom né?!... Mas e quando estes planos (como eu mesmo falo - quando essas visualizações do futuro) não se concretizam e nos damos conta de que nada do que pensamos dará certo ou virá a acontecer um dia? Hum, garanto que quanto maior é a felicidade da imaginação maior será a dor da decepção. 
Ansiedade. Não, ela não vai embora com uma xícara de café quente ou um pote de sorvete. Chocolates? Não são suficientes. Boas amizades até que amenizam bastante, mas a dor estará presente... quando se recupera de uma ansiedade passada sempre haverá uma nova a nos martirizar, pois sempre haverão coisas  por acontecer... até o dia em que não será possível acontecer mais nada. 
Ai meu Deus! E quando será isso????