Bem... a mangueira não deu frutos, as paredes não são verdes, ela não passeia com o cachorro, não conta historinhas e nem recebeu os abraços que queria tanto. Destruídos. Sonhos destruídos. Ela conheceu o som dos sonhos destruídos. O mesmo som de um cristal caindo no chão.
Mas ela aprendeu que não se pode ficar chorando por sonhos não realizados e que não se deve parar de sonhar... Ela sonhou mais uma vez, dessa vez sonhou com pessoas diferentes, lugares diferentes, sonhou com o sucesso. Estava tudo preparado, quando se deparou com um “Você não pode!” Ela relutou, tentou convencer de que podia sim. Mas foram mais persistentes que elas, lhe mostraram mais argumentos dos que os que ela tinha. Ela lhes contou outros sonhos que também podiam dar certo, mas outra vez lhe disseram “Não!”
Ela não parou de sonhar, mas anda com a cabeça baixa, com medo de que vejam o brilho da esperança no seu olho. Ela ainda sonha, mas sonha baixinho pra que não escute o som de seus sonhos e não os joguem no chão novamente. Ela não sabe quantas vezes ainda pode colá-los. Ela continua sonhando, não parece, mas ela é uma caixinha de sonhos. De sonhos não realizados, sonhos perdidos, sonhos em preto e branco...Sonhos. Dentro de seus sonhos ela é a pessoa mais feliz do mundo. Tão feliz que ela nem sequer deseja mais ser feliz do lado de fora.
As pessoas parecem não perceber que os sonhos são a maquinaria da felicidade. Se sentem no direito de destruir os mais belos projetos de vida que exaustivamente nos dedicamos a desenhar. E dai? E dai se meu sonho não der certo? E dai se eu não conseguir? Mas muitas vezes engolimos nossa defesa e abaixamos a cabeça finjindo não se importar, finjindo não está triste.
ResponderExcluirUm xero grande Manu ^^